Na sexta-feira, 15 de novembro, Feira Hippie de Goiânia foi palco da aguardada estreia do documentário “Gigante Azul”. O evento atraiu uma plateia lotada de feirantes, amigos e admiradores, que compareceram em peso para prestigiar a primeira exibição do filme.
A estreia foi um sucesso absoluto, com o público demonstrando grande entusiasmo e emoção. A recepção calorosa foi tamanha que, ao final da sessão, os presentes pediram bis, levando à reexibição imediata do documentário. Durante a projeção, muitos se emocionaram ao se identificarem com as histórias retratadas, reconhecendo amigos e familiares nas cenas, o que gerou momentos de risos, lágrimas e nostalgia.
Na abertura do evento, algumas pessoas fundamentais para a realização do documentário foram chamadas à frente, perto do telão. Entre elas estavam Gabriel Vilela, o diretor; Dheniffer Wagata, a diretora de fotografia; representantes dos feirantes; e o Divininho, presidente da Associação dos Feirantes (ASFEHIPPIE), que compartilharam detalhes sobre o processo de produção do filme.
Gabriel Vilela reafirmou que “foi um trabalho de muito amor e dedicação. Queríamos mostrar a verdadeira essência da feira e das pessoas que fazem parte dela. Ver a reação positiva do público foi gratificante”.
Com mais de 60 anos de história, a Feira Hippie de Goiânia é a maior feira ao ar livre da América Latina. Criada na década de 1960 por artistas e artesãos influenciados pelo movimento hippie, a feira atualmente conta com cerca de 7.000 bancas e atrai aproximadamente 80 mil visitantes nos finais de semana. Além de movimentar a economia local, o evento preserva e celebra a diversidade cultural e as histórias de vida dos feirantes que compõem esse vibrante espaço.
Para quem não pôde comparecer, o documentário “Gigante Azul” está disponível na plataforma Bombozila.com, onde todos podem assistir e conhecer um pouco mais sobre a Feira Hippie de Goiânia.
Os diretores do projeto, Gabriel e Dheniffer, já manifestaram a expectativa de desenvolver, futuramente, uma série que aprofunde ainda mais as histórias da Feira Hippie. A proposta é retratar a vida de outros feirantes que não puderam ser incluídos no documentário devido às limitações de tempo.
“Há muitas histórias ricas e emocionantes que merecem ser contadas. A série seria uma oportunidade de dar voz a mais pessoas que fazem parte dessa comunidade tão especial”, destacou Dheniffer Wagata.
O documentário “Gigante Azul” não apenas celebra a Feira Hippie de Goiânia, mas também ressalta a resiliência e a riqueza das histórias de seus feirantes e frequentadores.